"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo
."

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Funciona como uma porta, uma chave em cada lado. De um lado, Deus te abrindo aos planos d'Ele. Do outro, você se fechando em suas vontades. As duas chaves viram, e nenhuma completa volta. Emperra.

domingo, 18 de setembro de 2011

Cansei dessa merda toda.  Da dificuldade que as coisas têm de ser simples. E da minha facilidade de ser complicada. É incompatível demais. Qualquer dia eu canso de lutar, e desisto. E depois me arrependo. E volto a lutar. 

sábado, 17 de setembro de 2011

Os defeitos dos outros fodem com nossa paciência. Os nossos defeitos fodem com a paciência dos outros. Simples assim. Quer saber se alguém vai ser seu colega ou seu amigo? Meça os defeitos dele, e os seus. O que é maior, a amizade ou a impaciência?  

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Confesso que não entendo. Vejo as pessoas mudando, se tornando tão diferentes do que foram pra mim, isso vai parecendo algo normal. Vejo elas se afastarem, vejo a imagem que elas apresentam. E essa imagem me parece algo oculto, que foi revelado ao ver de longe. Eu vejo as pessoas que eu quis segurar em mim indo embora, e não sinto vontade de puxá-las para perto. É tudo tão diferente, não sei se quero essa nova pessoa para mim. Eu vejo planos desmoronando, vejo pessoas que não imaginei ficando, vejo tanta coisa diferente do que pensei acontecendo e que não sei dizer por quê. 
Nada disso é plano meu. Mas eu sei, quase sem querer, que assim vai ser melhor.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Eu ainda me lembro da sensação. Do calor da lágrima escorrendo pelo meu rosto. Ainda lembro do coração acelerado, do olhar em direção ao espelho, do rosto vermelho. Da sensação que o toque da música causou, do que cada palavra causou em mim.  Eu me lembro. E  você, será que se lembra? 

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

"É que ás vezes me dói imaginar o que poderia ter sido, mas não foi."


"Agente sempre acha que é pra sempre. Até que acaba."
Sei lá, essa distância não me assusta mais. Não me assusta mais ver as pessoas que me eram tão próximas estarem distantes. Eu olho, vejo o vazio que me separa de tudo que se foi, e ele não machuca. Simplesmente aceito. Olho para frente, pro lado, pro que ainda me resta e que ainda vou perder. Acho que finalmente entendi que as coisas se vão, não adianta segurar e me arrastar atrás delas. Não adianta. Elas não ficam. Nada fica. 

sábado, 3 de setembro de 2011

Apostei, me joguei. Comigo não tem essa de se apaixonar, borboletas no estômago e suspirar por um sorriso. Entrei no jogo que eu julgava fácil, e apostei todas as fichas. Eu não sou de perder. Mas, pois é, perdi.
É que às vezes me dá vontade de rir dessa mudança toda. O que antes provocava sorriso agora desperta uma mescla de raiva, decepção e saudade amarga. E que em contato com algo pequeno volta a ser sorriso e saudade doce. É tanta confusão que me faz, na maior parte do tempo, não saber o que foi certo e o que não foi; o que foi bom e o que foi melhor ter deixado pra trás.
Meu pensamento diz sim, minhas fantasias dizem sim, mas meu coração tem medo. Logo medo, que eu achava que não existia no meu vocabulário.