"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo
."

sábado, 3 de agosto de 2013

"Ser livre é, frequentemente, ser só." , ela escreveu e colou no espelho. Fazia disso uma oração. 
O fez para lembrar-se sempre de que este parecia ser o preço por ser quem era.
E, afinal, não era tão alto assim.
Sabe qual é? As pessoas se desacostumaram a serem amadas. Amor sem interesse. Amor por gostar, por se importar. E quando isso lhes acontece, a confusão se instaura.