Crescer é olhar para as antigas palavras e se reconhecer, de longe, sentada num banco sozinha olhando para os pés. É, se reconhecendo, estar do outro lado da rodovia com o celular nas mãos. Na mão, uma marca (e no coração). No coração (que agora é um órgão de pulsação a partir do nó sinoatrial), ou onde lá seja que se guarde a alma, um vazio desesperado pra ser preenchido por alguém.
Guarda esse celular menina, olhos na estrada! Se lembre e se reconheça antes do começo, onde seu mundo era só seu é só o que precisava. Pés no chão, olhar no céu.