"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo
."

sábado, 22 de outubro de 2011

Lá fora a chuva cai, e o frio me invade. É fácil estar aqui agora. Sem preocupações. Sem desejos ou planos, somente estar. Silêncio. E uma música de fundo cuja tradução não importa muito agora. O frio, o vazio. Me lembrar de como era o nada, e de como ele fazia bem. Porque tudo que enche demais, transborda. E ao transbordar, desperdiça. A paciência e a vontade esparramadas pelo chão. E o recipiente vazio. Deixe assim, por um tempo. Deixe estar. Sem desejos ou planos, somente estar.