"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo
."

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

É aí que você percebe que as pessoas nunca são o que parecem, o que dizem ser, o que mostram ser. Sempre existe muito mais, que nunca consegue ser visto, por trás de cada olhar e cada intenção. Nada é do jeito que você pensa ser. É bem assim: existe a sua opinião, o que a pessoa mostra ser, e o que ela realmente é. Deixando claro que, existe um abismo entre cada uma dessas coisas. 
E cada vez que eu penso conhecer alguém, o tempo vem e me mostra o contrário. Me assusta com as novas faces que vejo, e me faz tentar entender onde foi que deixei de perceber aquela característica. E o que me faz, é claro, perder aos poucos a confiança no que quer que seja; por saber que sem aviso prévio tudo pode mudar.