"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo
."

segunda-feira, 16 de abril de 2012

E daí que vou me lembrar de você quando eu ouvir aquela música? E daí que seu sorriso surte efeito em mim? Eu sei, e plenamente sei que não vou ter o que quero. Já que mal sei o que quero. Já que mal sei se agora o quero. Mas o querer involuntário continua tão doce... doce ilusão da palavra que não foi dita, e nem sequer pensada. Palavra inexistente que de alguma forma habita em mim, nos meus mais infantis sonhos. E que permanece dançando em silêncio pela sala, sem fazer barulho, pra não acordar a razão que por uns instantes dorme no quarto ao lado.