"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo
."

sábado, 26 de maio de 2012

Me assusto com a frequência com que me recrimino por um antigo desejo. O estranho, é que na hora de tal pensamento, ele não me parece absurdo. Pelo contrário, parece simples. E tão simples que me faz acreditar em que não há razões pra que ele não aconteça... mas, surpresa, a vida vem e mostra o contrário. Sempre.
Talvez só pelo prazer de contrariar.