"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo
."

segunda-feira, 11 de junho de 2012

E a saudade não é mais a mesma... Talvez seja verdade que tudo isso tenha me mudado de alguma forma, todo esse tempo. Aquela antiga vontade enfraqueceu-se enfim. Mas mesmo assim, sempre que olho pra trás, sorrio diante de tudo que foi. E sim, admito que foi. Não adianta relutar; e acho que essa tardia aceitação acabou sendo, de alguma forma, o anúncio do fim.