"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo
."

segunda-feira, 20 de agosto de 2012


Essa noite eu tive um sonho... Parecia-se tanto com a realidade, o tal. Certas coisas nele confundiam-se. Tua expressão, uma delas. Se parecia com a de outro...Mas eras tu. Tu e eu. Em um lugar que não faz muita diferença. 
Éramos tu e eu, e não estou certa de que eu estava feliz com tua presença. 
Se parecia tanto com a realidade, o tal, que eu me senti nele como de costume. E senti, como quem realmente sente, uma angústia diante de um
desconforto, ali mesmo no tal, ocorrido. Desconforto explícito, não implícito como tua presença. Desconforto tão grande este, que me fez acordar.

Essa noite, eu tive um sonho... E embora eu quase nunca pense dessa forma, acho que o tal veio a ser um sinal.
De que tu e eu não seremos um nós.