"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo
."

quinta-feira, 4 de julho de 2013

É isso, eu me acostumei ao meu universo. 
Meu mundo, minhas regras. No fim das contas, acho mesmo que só eu o posso adentrar. Então, sozinha nele permaneço... Ou não tão sozinha. Cercada das minhas angústias rotineiras e, bom... está bem assim. 
Talvez por costume, talvez porque seja melhor mesmo estar sozinha.
Ás vezes é difícil enxergar a limiar entre o real e o irreal, e fico perdida. O coração acelerado pulsa pelo que na verdade não existe, e posteriormente me culpo por essas perdas. 
O meu resumo, aliás, é esse: Posteriormente me culpo. A quantidade de vezes em que isso acontece nunca parece suficiente.