“…
_ Hum…e o que mais? – fui para a sala e me sentei em frente a ele, que se apoiou sobre os joelhos.
_ Aí então, como fim de todo o plano, te seguraria e roubaria um beijo.
Inclinei-me também, aproximando-me de seu rosto.
_ Você não teria coragem.
_ Tem certeza?
_ Uhum.
E me beijou. Nos beijamos. Me permiti ceder enquanto ele passava a mão por entre meu cabelo.
Quando paramos, sorri, e ele disse:
_ Quem é que não tem coragem?
_ Acha mesmo que foi um teste de coragem?
Ele riu.
_ Você sempre consegue o que quer – acariciou meu rosto - . Não é justo.
_ O mundo não é justo.
Me levantei disposta á voltar para a cozinha, quando ele segurou meu braço.
_ Onde pensa que vai?
_ Pra cozinha.
_ Não mesmo. – Me puxou pro sofá e voltou a me beijar.
Por um instante, eu quis não precisar ir embora. E nos próximos também.
…”
Meados de 2012