"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo
."

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

E eu não consigo controlar essa minha vontade. E isso me assusta. Mistura desejo urgente, irracionalidade, saudade, necessidade. Por mais que eu tente, e como eu tento, não consigo parar meu pensamento; e meu sorriso diante dele. Brigo comigo, procuro outro pensamento mas ele insiste em voltar; dançar na minha frente; explicitar a minha vulnerabilidade diante dele. É fraqueza, é besteira, mas e aí? Isso não muda o fato de que cada vez mais eu sinto que nada mais parece certo. Que nada substitui, nada serve. Só você.