"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo
."

terça-feira, 15 de novembro de 2011

É estranho, mas é assim que me sinto. Como se eu estivesse presa dentro de uma ampulheta acelerada sentindo - literalmente - o tempo passar á minha volta e não poder fazer nada. Presa exatamente no meio, sufocada por uma areia sem fim que cai desesperadamente rápida e leva tudo embora.