"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo
."

domingo, 6 de novembro de 2011

E é, eu sou assim mesmo. Meio boba demais, risonha demais, que confia demais. Sou assim mesmo, com essa minha mania de ver inocência demais, e enxergar pouca malícia. Sou assim mesmo com essa minha mania sorridente de  guardar centenas de papéis, papéis lembrança, e retratos em forma de coisas. 
E isso me assusta. Pois apesar de toda a noite que sou, sou doçura. 
Fácil demais de se conquistar. Apenas pareço difícil. 
Mas, é claro, sou mestre em enganar - sem querer - com minhas aparências.