"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo
."

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O tempo passa e as coisas vão mudando. Os hábitos, as vontades, os anseios e os desejos. Tudo que passa parece ridículo depois que se vai. Alguns meses parecem anos, de tantas que são as mudanças. Me perco quando penso que me encontrei. Sem rumo, sigo. E mudo, constantemente. Quase sem perceber. E as coisas continuam indo, no ritmo de relógio acelerado. Indo. Quase nada fica. Quase nunca algo realmente fica, afinal.