"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo
."

sábado, 17 de dezembro de 2011

Horas a fio de conversas. Sobre o filmes, livros, problemas, idiomas, decepções, vontades, preferências, experiências. Voltar pra casa na chuva, sujar os pés na lama. Vida real, pé no chão. Ocupar-se em momentos, pra afastar da mente toneladas de pensamentos que só levam á futuras desilusões. É isso. É assim. Metas e sonhos, vontades e conquistas. Não adianta enfeitar demais a moldura, se a vida é simples. E bonita assim, com o relógio girando rápido. Porque, talvez, só assim é que percebemos que uma hora tudo acaba. E é preciso sim levar algo, de tudo isso. Mas não levar literalmente, já que nada realmente nos pertence. Levar dentro de nós, nos flashes de todas as fotos que nossos olhos tiraram, e que vão ficar pra sempre guardadas em nossa alma. 
Não importa quanto tempo passe.