Horas a fio de conversas. Sobre o filmes, livros, problemas, idiomas, decepções, vontades, preferências, experiências. Voltar pra casa na chuva, sujar os pés na lama. Vida real, pé no chão. Ocupar-se em momentos, pra afastar da mente toneladas de pensamentos que só levam á futuras desilusões. É isso. É assim. Metas e sonhos, vontades e conquistas. Não adianta enfeitar demais a moldura, se a vida é simples. E bonita assim, com o relógio girando rápido. Porque, talvez, só assim é que percebemos que uma hora tudo acaba. E é preciso sim levar algo, de tudo isso. Mas não levar literalmente, já que nada realmente nos pertence. Levar dentro de nós, nos flashes de todas as fotos que nossos olhos tiraram, e que vão ficar pra sempre guardadas em nossa alma.
Não importa quanto tempo passe.