"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo."
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo."
sexta-feira, 30 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
domingo, 25 de março de 2012
sábado, 24 de março de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
quarta-feira, 21 de março de 2012
terça-feira, 20 de março de 2012
segunda-feira, 19 de março de 2012
domingo, 18 de março de 2012
sábado, 17 de março de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
Meu antigo Cachoeiro.
É sempre assim. Toda vez que me lembro, a saudade aperta no peito.
Uma casa sem muros, uma rua cheia de terrenos vazios. Um enorme pé de castanha. Pedaços da minha infância num bairro pacato de uma cidadezinha quente.
Quente, sim. Em aconchego. Quente como abraço de mãe.
Mas não pense senhora, que minha saudade é por distância. Não. Pois permaneço bem aqui, no meu pedacinho de chão. Minha saudade é por tempo. É saudade daquele tempo de tranquilidade. Saudade das primeiras festas da cidade, do cheiro gostoso de amizade. É saudade do tempo em que todos aqui se conheciam, bem assim, como uma enorme família. Na grande casa –agora cheia de edifícios- que era meu antigo Cachoeiro.
Notas explicativas: O texto trata do desenvolvimento de Cachoeiro de Itapemirim, e do inevitável distanciamento que ele gerou entre as pessoas que aqui viviam. Porque apesar de cada vez mais as pessoas estarem mais próximas, por meio de tantas redes sociais e internet á mão no celular; cada vez menos elas vão umas nas casas das outras para simplesmente tomar um café.
(Texto vencedor o VI Concurso Literário do IFES Campus Cachoeiro de Itapemirim - 2011)
É sempre assim. Toda vez que me lembro, a saudade aperta no peito.
Uma casa sem muros, uma rua cheia de terrenos vazios. Um enorme pé de castanha. Pedaços da minha infância num bairro pacato de uma cidadezinha quente.
Quente, sim. Em aconchego. Quente como abraço de mãe.
Mas não pense senhora, que minha saudade é por distância. Não. Pois permaneço bem aqui, no meu pedacinho de chão. Minha saudade é por tempo. É saudade daquele tempo de tranquilidade. Saudade das primeiras festas da cidade, do cheiro gostoso de amizade. É saudade do tempo em que todos aqui se conheciam, bem assim, como uma enorme família. Na grande casa –agora cheia de edifícios- que era meu antigo Cachoeiro.
Notas explicativas: O texto trata do desenvolvimento de Cachoeiro de Itapemirim, e do inevitável distanciamento que ele gerou entre as pessoas que aqui viviam. Porque apesar de cada vez mais as pessoas estarem mais próximas, por meio de tantas redes sociais e internet á mão no celular; cada vez menos elas vão umas nas casas das outras para simplesmente tomar um café.
(Texto vencedor o VI Concurso Literário do IFES Campus Cachoeiro de Itapemirim - 2011)
quinta-feira, 15 de março de 2012
Por aqui transcrevo meus pensamentos. Mas eu não tenho nenhum controle sobre eles. Assino meu nome apenas pra me assegurar de que saíram de algum lugar, dentro de mim. Eles surgem do nada, e me pedem com urgência pra pegar papel e caneta. E vão aparecendo aos poucos, enquanto eu faço o contorno das letras...Ao fim, leio a folha, antes em branco, e sorrio diante do que fui usada para escrever. Sim, usada. Se tento por vontade própria transcrever algo que me passa, a folha vira uma imensa página de rabiscos e rasuras de insatisfação. Alguns chamam minha forma de escrever de inspiração. Eu diria que é uma espécie de possessão. De alguma poetisa que mora em mim, e que ás vezes me usa pra tentar mostrar ao mundo algo que as pessoas não vêem. E detalhe, é na hora que ela quer. Se enrolo pra transcrever seus pensamentos, ela se aborrece e me faz esquecer. Então assim dependente eu fico. De alguma forma, dependente de mim mesma.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Talvez pela falta de tempo, talvez pela falta de interesse, talvez pela ausência de sorrisos, o fim sempre chega. O fim está sempre se aproximando, afinal. E tenho a impressão de que ele se antecipa ao abraço, vindo em minha direção como uma mãe que vem ao encontro do filho. Como se ele gostasse, e teimasse colocar pontos finais onde eu queria reticências.
terça-feira, 13 de março de 2012
É uma espécie de lei da vida. Um dia, todos se encontram. Encontram a si mesmos, percebem quem realmente são, e só assim encontram outras pessoas. Olho ao redor e vejo as pessoas se encontrando, o relógio da vida vai se acertando com elas e as coisas vão seguindo... e parece que o meu relógio está atrasado, como eu sempre estou, e perdeu a hora de me fazer me encontrar. Perdida em um tempo que não chegou, assim estou. Se é que, de alguma forma, isso é possível.
segunda-feira, 12 de março de 2012
sábado, 10 de março de 2012
sexta-feira, 9 de março de 2012
Encontrei um cantinho onde posso me encontrar nos sentimentos dos outros, e os outros se encontrarem nos meus... onde a palavra se faz soberana, e como uma mãe humana, oferece um afago e um colo pra descansar em meio a tanta desordem. Recanto das Letras. Sinta-se em casa. (:
www.recantodasletras.com.br
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segunda-feira, 5 de março de 2012
Me livre da angústia de vagar pelo nada, á espera de algo qualquer que faça algum sentido. Me livre da ausência. Algo que me tire a sensação de dever não cumprido, de planos que sempre dão errado. Algo que me livre, e me faça ser livre. Liberta de mim mesma, e de tudo que em que me deixo prender. Abrir as asas e levantar voo. Voar pra longe.
sábado, 3 de março de 2012
Voltando ao mesmo espaço depois de certo tempo... revendo cenas e conceitos... relembrando as promessas e os desejos... os planos. Diante do antigo lago, agora sem lua, percebi que fracassei na maioria das coisas que quis resolver por mim mesma. Falhei em todas as tentativas de ser dona de um tempo que não é meu. O lago agora se foi, e a lua também.
Junto com eles, se foi aquela que pensava saber por onde andar.
Junto com eles, se foi aquela que pensava saber por onde andar.
quinta-feira, 1 de março de 2012
As coisas funcionam assim agora. As pessoas admitem seus defeitos, gritam seus defeitos de uma forma que quase chegam a se orgulhar deles. Se admitem assim, e ainda exigem que as pessoas devem suportar e relevar a tudo pra que se aproximem. É assim, como se nada mais pudesse ser feito. Acomodação é a palavra chave do comportamento humano.
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