"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo
."

terça-feira, 23 de abril de 2013

Olhando para o ônibus senti um impulso de dar sinal. De entrar nele rumo a qualquer lugar. Andar por aí. Procurar um jeito de fugir de tudo isso.

segunda-feira, 22 de abril de 2013


Estando então no conforto de sua casa, ela chorou. Todas as gargalhadas dadas ao longo do dia se esvaíram, convertidas em lágrimas. O sorriso radiante que a libertava deu lugar a culpa, a vontade de fazer bem.  
O mais difícil continuou sendo saber qual das duas faces era a realidade, e qual a máscara. 

domingo, 21 de abril de 2013


Na poesia encontrei minha liberdade. Meu escrever sem ritmo se acertou e se assentou por ali, gostando do jeito da coisa.
Nela eu pude misturar e contrariar, acrescentar, derrubar. O contexto não necessariamente precisa do nexo, e lá estou eu. Ali estou eu, naquelas palavras. Naquela confusão de sentidos me revelo... mas só pra quem soube me ler. 

sábado, 20 de abril de 2013

Sangue, sua função é transportar substâncias pelo meu corpo, e não ferver em minhas veias. Comporte-se. 
Meu dia te precisa. Meu fim de noite precisa do calor dos seus braços, e meu anoitecer, do seu beijo que me revira do avesso. Meu amanhecer quer seu sorriso, e todo o decorrer do dia quer sua presença que me faz mais... Sua. 
                                                                                     14/04 - 00:02
E a vida taí. Aberta a quem não tem medo de enfrentá-la sorrindo. Mas sorrindo, sempre. 
"... Mas eu não posso mandar no meu coração. Logo ele, que pulsa inquieto, inerte a qualquer ordem do meu cérebro." 
Dá um abraço? Quietinho e quentinho. Me envolve no seu calor. 
"Bom dia, dia que nasce. O raiar do sol invade as cortinas pra anunciar o fim da escuridão.
Bom dia, dia. Que sejas bom."
                                                                        31/03 - 11:04
A gente não escolhe os pontos finais, eles nos escolhem. Vem até nós, se mostrando soberanos. O ponto final não reconsidera, não cria reticências. É um final. 
"Com o passar do tempo, tenho a impressão de que velhas fotografias ganham uma espécie de neblina, fumaça branca que é reflexo da minha confusão quando as olho, sem me lembrar mais de como as coisas eram."
                                                                         14/02
"Nosso inconsciente mexe com a gente. Quando o controle finalmente é estabelecido, uma velha vontade estremece as certezas; sufoca a calma. Angustia."