"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo
."

segunda-feira, 22 de abril de 2013


Estando então no conforto de sua casa, ela chorou. Todas as gargalhadas dadas ao longo do dia se esvaíram, convertidas em lágrimas. O sorriso radiante que a libertava deu lugar a culpa, a vontade de fazer bem.  
O mais difícil continuou sendo saber qual das duas faces era a realidade, e qual a máscara.