"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo
."

domingo, 21 de abril de 2013


Na poesia encontrei minha liberdade. Meu escrever sem ritmo se acertou e se assentou por ali, gostando do jeito da coisa.
Nela eu pude misturar e contrariar, acrescentar, derrubar. O contexto não necessariamente precisa do nexo, e lá estou eu. Ali estou eu, naquelas palavras. Naquela confusão de sentidos me revelo... mas só pra quem soube me ler.