"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo
."

terça-feira, 25 de junho de 2013

Não posso acreditar que seja coincidência ou reviver os mortos. Porque a final de contas...não há mortos nessa história. Por que tudo isso ainda é tão vivo em mim?

domingo, 16 de junho de 2013

Sei que a gente sempre reclama depois que recebe algo que não é pra ser. Mas pelo menos faz crescer... Não é essa a intenção?
Os ideais e os desejos são maiores, eu sei. Mas eu tenho medo de me deixar, e deixar muita coisa. Deixar um pedaço muito grande pra trás.
                                                                                 Meados de 2012. 
Me decido pelo não,e por antecipar o fim já próximo.
Me decido por não mais me deixar levar por umas ilusão já explícita.
Me decido, e posteriormente me culpo pela decisão.
Decisão essa, que de um jeito ou de outro, acabou sendo certa.

                                                                                Meados de 2012.

sábado, 8 de junho de 2013

É cruel ser inteira e viver num mundo pela metade.
Tão perto e tão longe. Paralelas próximas... que não se cruzam.
Só a morte nos faz humanos. Frágeis, um leve sopro de vida. Respiração que cessa, coração que para.
Só a morte nos aproxima da certeza de que somos pó, e ao pó voltaremos.
Mas somos, também, eternos no coração de quem amamos. Quem nos amou nos leva pra sempre dentro de si. Leva a mais bonita lembrança, o mais radiante sorriso.

Quão frágil é a vida, e quão forte é o amor. Só ele é capaz de eternizar.
Ame. Antes que seja tarde.

-Luto, professor Inácio.
Taí. Eu prefiro me decepcionar com uma pessoa a ficar com raiva dela. Porque na decepção eu reconheço que a culpa foi minha, por não ter visto como ela realmente é.
Hoje uma pessoa que eu não conheço me deu boa tarde no ônibus. Eu respondi, e ela disse que se todas as pessoas fossem educadas como eu, o mundo seria bem melhor... Ela tinha razão sobre o mundo, mas não sobre mim. Pensei, quantas vezes eu deixei de sorrir pra um conhecido, até? São essas pequenas coisas que tornam o dia da gente melhor. Um bom dia, um sorriso, um cumprimento sem malícia. Não tive a oportunidade de te dizer isso, mas obrigada cara do ônibus.
                                                                    25/05

É isso, os livros mechem com a gente. O cheiro de livro novo inspirado lenta e profundamente parece limpar minha alma... invadindo os espaços, tirando a poeira. Ocupando-me enquanto o leio. Tomando o monopólio da minha atenção.
Desafio a qualquer um a ler esse livro sem derramar sobre ele uma lágrima ao menos. O meu já tem suas devidas marcas... O "Usa Today" tinha plena razão ao comentar que esse livro martela durante um tempo na cabeça de quem é ou já foi jovem. Ele tem o poder de despertar as nossas mais profundas questões...nossos medos, as injustiças com as quais discordamos ou lutamos contra.
E essa vida segue tão injusta. É tão triste perceber isso... e ainda assim, há tanta beleza na tristeza. Ainda assim, há amor em meio ao caos. Há sentido de viver.

"Shakespeare esteve tão equivocado como quando fez Cássio declarar: 'A culpa, meu caro Bruto, não é de nossas estrelas / Mas de nós mesmos.‛ Fácil falar quando se é um nobre romano (ou Shakespeare!), mas não há qualquer escassez de culpa em meio às nossas estrelas."

Já faz tanto tempo... Quanto tempo faz?