"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo
."

sábado, 8 de junho de 2013


É isso, os livros mechem com a gente. O cheiro de livro novo inspirado lenta e profundamente parece limpar minha alma... invadindo os espaços, tirando a poeira. Ocupando-me enquanto o leio. Tomando o monopólio da minha atenção.
Desafio a qualquer um a ler esse livro sem derramar sobre ele uma lágrima ao menos. O meu já tem suas devidas marcas... O "Usa Today" tinha plena razão ao comentar que esse livro martela durante um tempo na cabeça de quem é ou já foi jovem. Ele tem o poder de despertar as nossas mais profundas questões...nossos medos, as injustiças com as quais discordamos ou lutamos contra.
E essa vida segue tão injusta. É tão triste perceber isso... e ainda assim, há tanta beleza na tristeza. Ainda assim, há amor em meio ao caos. Há sentido de viver.

"Shakespeare esteve tão equivocado como quando fez Cássio declarar: 'A culpa, meu caro Bruto, não é de nossas estrelas / Mas de nós mesmos.‛ Fácil falar quando se é um nobre romano (ou Shakespeare!), mas não há qualquer escassez de culpa em meio às nossas estrelas."