Permanece incompreensível para mim a noção de todas as coisas maravilhosas que acontecem na minha vida, e eu as observo, atônita. Quase uma espectadora nas minhas próprias memórias. Às vezes ainda assombrada pelo medo do que pode dar errado e na mão invisível do azar, que estica os dedos, maliciosa, para me alcançar e interromper minha tinta, deixar meia página em branco.
Aos poucos, bem aos poucos, a insegurança dá lugar à confiança e à esperança de que, de fato, há muito a se fazer - e surpreendentemente, será feito.
Tomar as rédeas de si e da vida é um passo de responsabilidade que reconhece que ninguém além de mim é responsável pelo meu próprio destino. Ao mesmo tempo, saber que fui capaz de todas essas coisas e que atraí essas pessoas e essas experiências me faz, talvez pela primeira vez, acreditar. Que vai dar certo. Fake it untill you make it, they say. I made it.