Guardo na memória, se não no papel, a folha cheia de rabiscos em tinta preta; aquela prosa sem título que ia surgindo timidamente, tendo como início o fim. "É questão de classe."
Meados de um trabalho de português.
"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo."
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo."
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
sábado, 2 de novembro de 2013
E aí você tá decepcionado, desacreditado das pessoas...
Senta-se no quintal de casa e recebe um abraço... do frio. Que sopra suavemente, arrepiando-lhe dos pés aos cabelos da nuca.
Recebe aquele abraço congelante, friamente aconchegante. Desajeitado, mas tão sincero quanto incompreendido poderia ser.
E de repente, isso era tudo de que você precisava.
Pra reacreditar... em você.
Senta-se no quintal de casa e recebe um abraço... do frio. Que sopra suavemente, arrepiando-lhe dos pés aos cabelos da nuca.
Recebe aquele abraço congelante, friamente aconchegante. Desajeitado, mas tão sincero quanto incompreendido poderia ser.
E de repente, isso era tudo de que você precisava.
Pra reacreditar... em você.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
sábado, 3 de agosto de 2013
sábado, 20 de julho de 2013
“…
_ Hum…e o que mais? – fui para a sala e me sentei em frente a ele, que se apoiou sobre os joelhos.
_ Aí então, como fim de todo o plano, te seguraria e roubaria um beijo.
Inclinei-me também, aproximando-me de seu rosto.
_ Você não teria coragem.
_ Tem certeza?
_ Uhum.
E me beijou. Nos beijamos. Me permiti ceder enquanto ele passava a mão por entre meu cabelo.
Quando paramos, sorri, e ele disse:
_ Quem é que não tem coragem?
_ Acha mesmo que foi um teste de coragem?
Ele riu.
_ Você sempre consegue o que quer – acariciou meu rosto - . Não é justo.
_ O mundo não é justo.
Me levantei disposta á voltar para a cozinha, quando ele segurou meu braço.
_ Onde pensa que vai?
_ Pra cozinha.
_ Não mesmo. – Me puxou pro sofá e voltou a me beijar.
Por um instante, eu quis não precisar ir embora. E nos próximos também.
…”
Meados de 2012
_ Hum…e o que mais? – fui para a sala e me sentei em frente a ele, que se apoiou sobre os joelhos.
_ Aí então, como fim de todo o plano, te seguraria e roubaria um beijo.
Inclinei-me também, aproximando-me de seu rosto.
_ Você não teria coragem.
_ Tem certeza?
_ Uhum.
E me beijou. Nos beijamos. Me permiti ceder enquanto ele passava a mão por entre meu cabelo.
Quando paramos, sorri, e ele disse:
_ Quem é que não tem coragem?
_ Acha mesmo que foi um teste de coragem?
Ele riu.
_ Você sempre consegue o que quer – acariciou meu rosto - . Não é justo.
_ O mundo não é justo.
Me levantei disposta á voltar para a cozinha, quando ele segurou meu braço.
_ Onde pensa que vai?
_ Pra cozinha.
_ Não mesmo. – Me puxou pro sofá e voltou a me beijar.
Por um instante, eu quis não precisar ir embora. E nos próximos também.
…”
Meados de 2012
sexta-feira, 5 de julho de 2013
quinta-feira, 4 de julho de 2013
É isso, eu me acostumei ao meu universo.
Meu mundo, minhas regras. No fim das contas, acho mesmo que só eu o posso adentrar. Então, sozinha nele permaneço... Ou não tão sozinha. Cercada das minhas angústias rotineiras e, bom... está bem assim.
Talvez por costume, talvez porque seja melhor mesmo estar sozinha.
Ás vezes é difícil enxergar a limiar entre o real e o irreal, e fico perdida. O coração acelerado pulsa pelo que na verdade não existe, e posteriormente me culpo por essas perdas.
O meu resumo, aliás, é esse: Posteriormente me culpo. A quantidade de vezes em que isso acontece nunca parece suficiente.
Meu mundo, minhas regras. No fim das contas, acho mesmo que só eu o posso adentrar. Então, sozinha nele permaneço... Ou não tão sozinha. Cercada das minhas angústias rotineiras e, bom... está bem assim.
Talvez por costume, talvez porque seja melhor mesmo estar sozinha.
Ás vezes é difícil enxergar a limiar entre o real e o irreal, e fico perdida. O coração acelerado pulsa pelo que na verdade não existe, e posteriormente me culpo por essas perdas.
O meu resumo, aliás, é esse: Posteriormente me culpo. A quantidade de vezes em que isso acontece nunca parece suficiente.
terça-feira, 25 de junho de 2013
domingo, 16 de junho de 2013
sábado, 8 de junho de 2013
Só a morte nos faz humanos. Frágeis, um leve sopro de vida. Respiração que cessa, coração que para.
Só a morte nos aproxima da certeza de que somos pó, e ao pó voltaremos.
Mas somos, também, eternos no coração de quem amamos. Quem nos amou nos leva pra sempre dentro de si. Leva a mais bonita lembrança, o mais radiante sorriso.
Quão frágil é a vida, e quão forte é o amor. Só ele é capaz de eternizar.
Ame. Antes que seja tarde.
-Luto, professor Inácio.
Só a morte nos aproxima da certeza de que somos pó, e ao pó voltaremos.
Mas somos, também, eternos no coração de quem amamos. Quem nos amou nos leva pra sempre dentro de si. Leva a mais bonita lembrança, o mais radiante sorriso.
Quão frágil é a vida, e quão forte é o amor. Só ele é capaz de eternizar.
Ame. Antes que seja tarde.
-Luto, professor Inácio.
Hoje
uma pessoa que eu não conheço me deu boa tarde no ônibus. Eu respondi, e
ela disse que se todas as pessoas fossem educadas como eu, o mundo
seria bem melhor... Ela tinha razão sobre o mundo, mas não sobre mim.
Pensei, quantas vezes eu deixei de sorrir pra um conhecido, até? São
essas pequenas coisas que tornam o dia da gente melhor. Um bom dia, um
sorriso, um cumprimento sem malícia. Não tive a oportunidade de te dizer
isso, mas obrigada cara do ônibus.
25/05
25/05
É
isso, os livros mechem com a gente. O cheiro de livro novo inspirado
lenta e profundamente parece limpar minha alma... invadindo os espaços,
tirando a poeira. Ocupando-me enquanto o leio. Tomando o monopólio da
minha atenção.
Desafio a qualquer um a ler esse livro sem derramar sobre ele uma lágrima ao menos. O meu já tem suas devidas marcas... O "Usa Today" tinha plena razão ao comentar que esse livro martela durante um tempo na cabeça de quem é ou já foi jovem. Ele tem o poder de despertar as nossas mais profundas questões...nossos medos, as injustiças com as quais discordamos ou lutamos contra.
E essa vida segue tão injusta. É tão triste perceber isso... e ainda assim, há tanta beleza na tristeza. Ainda assim, há amor em meio ao caos. Há sentido de viver.
"Shakespeare esteve tão equivocado como quando fez Cássio declarar: 'A culpa, meu caro Bruto, não é de nossas estrelas / Mas de nós mesmos.‛ Fácil falar quando se é um nobre romano (ou Shakespeare!), mas não há qualquer escassez de culpa em meio às nossas estrelas."
Desafio a qualquer um a ler esse livro sem derramar sobre ele uma lágrima ao menos. O meu já tem suas devidas marcas... O "Usa Today" tinha plena razão ao comentar que esse livro martela durante um tempo na cabeça de quem é ou já foi jovem. Ele tem o poder de despertar as nossas mais profundas questões...nossos medos, as injustiças com as quais discordamos ou lutamos contra.
E essa vida segue tão injusta. É tão triste perceber isso... e ainda assim, há tanta beleza na tristeza. Ainda assim, há amor em meio ao caos. Há sentido de viver.
"Shakespeare esteve tão equivocado como quando fez Cássio declarar: 'A culpa, meu caro Bruto, não é de nossas estrelas / Mas de nós mesmos.‛ Fácil falar quando se é um nobre romano (ou Shakespeare!), mas não há qualquer escassez de culpa em meio às nossas estrelas."
terça-feira, 23 de abril de 2013
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Estando então no conforto de sua casa, ela chorou. Todas as gargalhadas dadas ao longo do dia se esvaíram, convertidas em lágrimas. O sorriso radiante que a libertava deu lugar a culpa, a vontade de fazer bem.
O mais difícil continuou sendo saber qual das duas faces era a realidade, e qual a máscara.
domingo, 21 de abril de 2013
Na poesia encontrei minha liberdade. Meu escrever sem ritmo se acertou e se assentou por ali, gostando do jeito da coisa.
Nela eu pude misturar e contrariar, acrescentar, derrubar. O contexto não necessariamente precisa do nexo, e lá estou eu. Ali estou eu, naquelas palavras. Naquela confusão de sentidos me revelo... mas só pra quem soube me ler.
sábado, 20 de abril de 2013
quinta-feira, 21 de março de 2013
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
É isso, a gente cresce. Com tanta, mas tanta coisa dentro da gente.
Nos olhos, a lembrança das brincadeiras no quintal. No coração, a saudade do mundo de fantasia a um passo. Na alma, a marca, cravada pra sempre, daquilo que a gente queria ser quando crescesse.
E uma hora a gente cresce.
E tantas daquelas certezas, já não cabem mais. As fantasias estão distantes; e o quintal, agora tem muros.
Você é o que queria ser?
30/12/12
Nos olhos, a lembrança das brincadeiras no quintal. No coração, a saudade do mundo de fantasia a um passo. Na alma, a marca, cravada pra sempre, daquilo que a gente queria ser quando crescesse.
E uma hora a gente cresce.
E tantas daquelas certezas, já não cabem mais. As fantasias estão distantes; e o quintal, agora tem muros.
Você é o que queria ser?
30/12/12
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