"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo
."

sábado, 17 de dezembro de 2011

Horas a fio de conversas. Sobre o filmes, livros, problemas, idiomas, decepções, vontades, preferências, experiências. Voltar pra casa na chuva, sujar os pés na lama. Vida real, pé no chão. Ocupar-se em momentos, pra afastar da mente toneladas de pensamentos que só levam á futuras desilusões. É isso. É assim. Metas e sonhos, vontades e conquistas. Não adianta enfeitar demais a moldura, se a vida é simples. E bonita assim, com o relógio girando rápido. Porque, talvez, só assim é que percebemos que uma hora tudo acaba. E é preciso sim levar algo, de tudo isso. Mas não levar literalmente, já que nada realmente nos pertence. Levar dentro de nós, nos flashes de todas as fotos que nossos olhos tiraram, e que vão ficar pra sempre guardadas em nossa alma. 
Não importa quanto tempo passe. 

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Eu, e minhas neuras. Um exagero, uma complicação e uma mania de ampliar as coisas, tão grande, que penso agora como pode caber isso em mim. Quanta besteira. Bom, ao menos, agora parece besteira. Antes era necessidade, e necessidade urgente. De dizer, de querer, de tentar, de voltar atrás. 
Parece distante agora, tudo isso. E é sempre assim, ao ver de longe, parece besteira. Quando é que devemos medir a importância das coisas então? Enquanto elas acontecem, ou quando elas se vão? 
Só acredita vendo, não é? Então espere, e verá.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Odeio ponto final. Odeio ter que dizer adeus, odeio ir embora. Odeio que as coisas terminem quando estão tão boas. Quero que mais alguma coisa seja pra sempre, além da saudade.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A noite que acolhe, e chama pra dormir. "Vem ninar. Adormecer as dores."

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

É, mas nem sempre a essência constrói algo. Fora do espelho sei exatamente quem sou. Mas diante do meu reflexo, me perco, ao ver aquilo que mostro. Porque o reflexo da Lua na poça d'água, apesar de ser só o reflexo, também é a Lua.
Realmente, não é nada fácil entender os planos de Deus. E ás vezes agente olha para trás, e algumas coisas fazem tanta falta. Dói tanto perceber que perdemos tantas coisas, que abrimos mão de tantas coisas.
E que lindo é o sentimento de confiança. Mais que sentimento, é uma certeza. 

Mas além e acima de tudo, JESUS - NEVER - FAILS. I trust.
E eu, com a infantil ilusão de que algum dia tudo isso se resolveria sozinho e aconteceria da forma mais fácil. De que quando eu acordasse amanhã, as coisas estariam diferentes e eu não precisaria me preocupar com nada disso. Infantil ilusão de que as coisas são simples se agente quiser. 
Elas só são simples quando não esperamos nada delas. Porque quando mais as queremos, já viu, né? 

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O tempo passa e as coisas vão mudando. Os hábitos, as vontades, os anseios e os desejos. Tudo que passa parece ridículo depois que se vai. Alguns meses parecem anos, de tantas que são as mudanças. Me perco quando penso que me encontrei. Sem rumo, sigo. E mudo, constantemente. Quase sem perceber. E as coisas continuam indo, no ritmo de relógio acelerado. Indo. Quase nada fica. Quase nunca algo realmente fica, afinal.

domingo, 27 de novembro de 2011

É isso aí, como agente achou que ia ser. A vida tão simples é boa, quase sempre. É isso aí, os passos vão pelas ruas. Ninguém reparou na lua, a vida sempre continua. É isso aí, há quem acredita em milagres, quem cometa maldades e quem não saiba dizer a verdade. É isso aí. Um vendedor de flores ensina seus filhos a escolher seus amores. 
E eu não sei parar de te olhar. 


É isso aí - Ana Carolina 

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

"Your voice was the soundtrack of my summer. You always be my thunder."
Grandes temporais no meio do verão dão uma pausa no sol, no calor e na luz. Nosso verão vai muito bem, obrigado. Mas surge um enorme trovão, durante uma breve - e pesada - chuva, barulhenta, daquelas que fazem o chão querer tremer. Leva tudo, carrega o que tiver pelo caminho, e alaga todos os vazios.
É assim. Estamos muito bem, obrigado; quando uma pessoa surge e faz toda essa confusão. Como uma forte chuva de verão, mas, que passa. E depois só deixa estragos.
Trovões que na hora parecem tão bonitos e tão fortes, mas que depois que passam, são somente uma interferência ruim em nossos calmos verões. Até que, é claro, venha a próxima chuva.
Bem assim. Meio chata, meio boba, meio retardada, meio séria, meio lesada, meio moleque, meio confusa, meio sorriso constante.Assim, meio. Dividida em metades que não se completam, só brigam pra decidir quem vai ocupar o maior espaço.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Dá graça ver pessoas que não me conhecem me rotular. E penso ainda na audácia que as pessoas carregam de se acharem dignas de dizer o que acontece na vida do outro, no coração do outro, na mente do outro. Rio das pessoas que pensam que tem intimidade comigo, e na verdade não sabem um terço sobre mim. E quando olho no espelho, sorrio diante do pensamento de que ainda existem pessoas que pensam ser capazes de me julgar, e me diminuir á alguém qualquer, sendo levada pela correnteza. Ah, se de um terço soubessem.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Quanto as coisas que agente escreve dizem sobre nós. Um exemplo explícito é a minha atual necessidade de começar textos com "é estranho". Não é falta de criatividade, é meu estado atual de medo das coisas, de como elas se tornaram. É a minha repetição cansativa do quanto eu não aceito as coisas mudando pra pior assim. 
É estranho ver hoje todos esses "contos de fadas" dos quais eu já fiz parte. Pensar que eu cheguei a acreditar que daria certo, e que esse era o certo. Lembrar que -apesar da dor- era confortante saber que acima de tudo, alguém perfeito pra mim me esperava do outro lado da tela, outro lado do país. 
Assim era bem mais fácil. Era uma certeza de que eu não precisava me preocupar com nada aqui, alguém me esperava.
E esperava?
Não falo da desilusão com a pessoa, mas, com a situação em si. Com esse "conto de fadas" que nunca dá certo. Ou pelo menos nunca daria certo pra mim. 
Dói lembrar que -apesar de errado- era fácil, e confortante sonhar que tudo se resolveria sozinho, e eu seria feliz para sempre.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

É estranho, mas é assim que me sinto. Como se eu estivesse presa dentro de uma ampulheta acelerada sentindo - literalmente - o tempo passar á minha volta e não poder fazer nada. Presa exatamente no meio, sufocada por uma areia sem fim que cai desesperadamente rápida e leva tudo embora.

domingo, 6 de novembro de 2011

E é, eu sou assim mesmo. Meio boba demais, risonha demais, que confia demais. Sou assim mesmo, com essa minha mania de ver inocência demais, e enxergar pouca malícia. Sou assim mesmo com essa minha mania sorridente de  guardar centenas de papéis, papéis lembrança, e retratos em forma de coisas. 
E isso me assusta. Pois apesar de toda a noite que sou, sou doçura. 
Fácil demais de se conquistar. Apenas pareço difícil. 
Mas, é claro, sou mestre em enganar - sem querer - com minhas aparências.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O que mais me dói ao ver o tempo passar é me perguntar quem eu sou, e não encontrar resposta. Dói no fundo da alma lembrar que eu costumava saber.
Eu costumava olhar no espelho, e sorrir diante do reflexo. Eu costumava  amar mais. Costumava olhar nos olhos. Costumava sentir. Sentir arrepios, e ondas de dor. Sensações ao ouvir músicas das quais eu não conhecia a tradução. 
Eu costumava ter uma certeza cega sobre quem eu era. Sobre o que eu gostava. sobre o que eu queria.
A verdade agora é que eu não tenho mais certeza sobre nada. Exceto que o sol já vem.
Agora, se ele vai ter algum impacto sobre mim, é outra história.

domingo, 30 de outubro de 2011

Vou acabar me acostumando com essa mania de me olhar no espelho procurando  entender onde foi que eu mudei, já que em comparação á fotos de um ou dois anos atrás não consigo encontrar semelhanças. O sorriso era diferente, o olhar era diferente. E parece que todo o resto também. Os planos, os desejos, os pensamentos. Só não consigo encontrar o momento dessa transição. Onde foi que eu deixei de ser algo, e me transformei em outra coisa. 
Ainda na comparação tento entender no que exatamente me transformei. E nunca encontro uma resposta. Sei, em absoluta certeza, que algo mudou. Afinal o tempo leva muita coisa embora e muda tudo inevitávelmente. Sei que algo mudou, só não sei dizer o que. 

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Uma qualidade minha, é que sou extremamente paciente com as pessoas. E um defeito meu, é que sou extremamente impaciente com as coisas. Talvez essas duas características devessem anular uma á outra, me tornando paciente demais, ou impaciente demais. Mas eu gosto de dizer que possuo as duas, para poder mostrar que como em tudo, em mim existem duas faces. 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Se tem uma coisa que eu aprendi é que agente sempre supera. Não importa o que. A perda de alguém, um erro, um fracasso. É claro que algo sempre fica. Das pessoas a saudade, do erro o arrependimento, do fracasso a vergonha. Mas com o tempo essas coisas deixam de ser centros, e passam a ocupar seus devidos lugares dentro de nós. Por isso, devemos sempre nos lembrar de que nada é eterno, uma noite nunca dura para sempre.  Espera que o sol já vem.

sábado, 22 de outubro de 2011

Lá fora a chuva cai, e o frio me invade. É fácil estar aqui agora. Sem preocupações. Sem desejos ou planos, somente estar. Silêncio. E uma música de fundo cuja tradução não importa muito agora. O frio, o vazio. Me lembrar de como era o nada, e de como ele fazia bem. Porque tudo que enche demais, transborda. E ao transbordar, desperdiça. A paciência e a vontade esparramadas pelo chão. E o recipiente vazio. Deixe assim, por um tempo. Deixe estar. Sem desejos ou planos, somente estar.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Eu quero inocência, quero banho de chuva, pôr do sol, quero alguém que não desista de mim. Quero simplicidade e música de fundo, quero sonhos e planos fáceis. Quero brincar de rolar na grama e me sujar de lama. Me diz, é pedir demais?
Pois é. Juro que eu não imaginava que isso fosse gerar tanto transtorno. Admito, eu permito as pessoas entrarem e ocuparem espaços em mim facilmente, desde que conquistem sorrisos. Mas elas ocupam seus devidos espaços, e quando devem, se retiram. Sempre foi assim. E aí vem você. Retira todo o meu controle, ocupa todos os espaços, e teima em não ir embora. A situação se vai, e sua presença permanece. Desisti. Não tento mais tirar você de mim. Só peço pra que não machuque mais.
E eu estou aqui, ainda esperando. Esperando o silêncio dar lugar á palavra,  o sonho dar lugar á realidade,  a noite dar lugar ao dia, esperando a espera dar lugar ao agora. Esperando. Me cansando sem tentar. E sem saber se tentar é a melhor opção. 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Quer saber como é meu coração? Abra meu guarda roupa. Vai ver a desordem e a bagunça que existe lá dentro. Muita coisa misturada, coisas que uso, que não uso, que não gosto mais. 
Não é falta de consideração com elas, não mesmo. Amo cada uma das coisas que estão lá dentro, mesmo as que não "gosto" mais, porque cada uma dessas coisas já fizeram parte de mim. E é por isso que não consigo me livrar delas. 

Abro as gavetas e encontro centenas de papéis. Bilhetes, cartas, fotos, cadernos, textos, conversas, memórias, planos, desejos. E fica tudo assim, misturado. Vez ou outra, eu me sento perto dela e leio alguns. E em seguida um sorriso enorme toma conta do meu rosto. Vez ou outra uma lágrima desce, mas o sorriso continua ali. E eu também continuo ali, absorta em memórias, tantas que nem foram escritas.

Não arrumo essas bagunças porque elas me fazem bem. Porque assim como as gavetas, ás vezes eu abro meu coração e vejo um pouco de tudo que tem lá dentro. Vez ou outra uma lágrima rola, mas meu sorriso toma conta da minha alma e eu fico me deliciando com o que sou, e com todas as pessoas que trago comigo. 

sábado, 15 de outubro de 2011

Querendo que fosse mais fácil. Querendo que fosse, mas parece que a culpa é sempre minha. É tempo que não chega, e eu acredito nele. Mas, oportunidades alcançáveis geram vontades. Conforto. Era o que eu pedia, e ocultamente ainda peço. Mas quanto mais penso, mais dor de cabeça isso gera. Sem saída, só consigo ficar assim, querendo que fosse. E fosse mais fácil.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

É, eu sou uma otária mesmo. Porque eu deixo, eu aceito. Todo mundo abusa de mim, faz hora com a minha cara e depois eu volto com um sorriso de "nada aconteceu". Sou uma otária mesmo. Agradeça por isso.
Agora eu entendo o por quê da minha necessidade de criar situações que não vão existir. É só uma tentativa de me fazer acreditar que ainda tem um jeito, um final feliz. Que algum milagre ainda me trará você. Amarga Ilusão.

domingo, 2 de outubro de 2011

Eu tinha me esquecido como era bom abrir os olhos, depois de tanto tempo cega. É bom ver, saber distinguir. Guardar as ilusões e expectativas no baú mais pesado e empurrar pro fundo da alma. Deixar lá. Enxergar com maior clareza. Viver mais, se iludir menos. É, eu prefiro assim.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Funciona como uma porta, uma chave em cada lado. De um lado, Deus te abrindo aos planos d'Ele. Do outro, você se fechando em suas vontades. As duas chaves viram, e nenhuma completa volta. Emperra.

domingo, 18 de setembro de 2011

Cansei dessa merda toda.  Da dificuldade que as coisas têm de ser simples. E da minha facilidade de ser complicada. É incompatível demais. Qualquer dia eu canso de lutar, e desisto. E depois me arrependo. E volto a lutar. 

sábado, 17 de setembro de 2011

Os defeitos dos outros fodem com nossa paciência. Os nossos defeitos fodem com a paciência dos outros. Simples assim. Quer saber se alguém vai ser seu colega ou seu amigo? Meça os defeitos dele, e os seus. O que é maior, a amizade ou a impaciência?  

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Confesso que não entendo. Vejo as pessoas mudando, se tornando tão diferentes do que foram pra mim, isso vai parecendo algo normal. Vejo elas se afastarem, vejo a imagem que elas apresentam. E essa imagem me parece algo oculto, que foi revelado ao ver de longe. Eu vejo as pessoas que eu quis segurar em mim indo embora, e não sinto vontade de puxá-las para perto. É tudo tão diferente, não sei se quero essa nova pessoa para mim. Eu vejo planos desmoronando, vejo pessoas que não imaginei ficando, vejo tanta coisa diferente do que pensei acontecendo e que não sei dizer por quê. 
Nada disso é plano meu. Mas eu sei, quase sem querer, que assim vai ser melhor.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Eu ainda me lembro da sensação. Do calor da lágrima escorrendo pelo meu rosto. Ainda lembro do coração acelerado, do olhar em direção ao espelho, do rosto vermelho. Da sensação que o toque da música causou, do que cada palavra causou em mim.  Eu me lembro. E  você, será que se lembra? 

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

"É que ás vezes me dói imaginar o que poderia ter sido, mas não foi."


"Agente sempre acha que é pra sempre. Até que acaba."
Sei lá, essa distância não me assusta mais. Não me assusta mais ver as pessoas que me eram tão próximas estarem distantes. Eu olho, vejo o vazio que me separa de tudo que se foi, e ele não machuca. Simplesmente aceito. Olho para frente, pro lado, pro que ainda me resta e que ainda vou perder. Acho que finalmente entendi que as coisas se vão, não adianta segurar e me arrastar atrás delas. Não adianta. Elas não ficam. Nada fica. 

sábado, 3 de setembro de 2011

Apostei, me joguei. Comigo não tem essa de se apaixonar, borboletas no estômago e suspirar por um sorriso. Entrei no jogo que eu julgava fácil, e apostei todas as fichas. Eu não sou de perder. Mas, pois é, perdi.
É que às vezes me dá vontade de rir dessa mudança toda. O que antes provocava sorriso agora desperta uma mescla de raiva, decepção e saudade amarga. E que em contato com algo pequeno volta a ser sorriso e saudade doce. É tanta confusão que me faz, na maior parte do tempo, não saber o que foi certo e o que não foi; o que foi bom e o que foi melhor ter deixado pra trás.
Meu pensamento diz sim, minhas fantasias dizem sim, mas meu coração tem medo. Logo medo, que eu achava que não existia no meu vocabulário.

domingo, 28 de agosto de 2011


Aceitar o que realmente se é ás vezes não é fácil. Mas, no fim das contas, se torna inevitável.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011


A verdade é essa. Tenho mil faces.  E isso não quer dizer duplo caráter, atitudes conforme situações pra me sair melhor.
Atitudes segundo situações sim. Não posso, jamais, afirmar que me porto da mesma forma em um grupo de amigos, e um grupo onde não conheço ninguém. Não faz parte de mim.
Mil faces. Talvez um pequeno exagero. Mas uma enorme variedade de forma de ser, pensar e agir. Te dou a chance de escolher. Te dou sinal amarelo. Pinte sobre ele com rosa, e obterá um sinal vermelho te mandando parar. Pinte sobre ele com azul, e obterá um sinal verde pra seguir.
Mil faces. Paciência pra agüentar bofetões em algumas. Mas as próximas nunca serão iguais.
Acostume-se. Se não gosta da primeira, conquiste a segunda. Espere pela terceira.
Espero dar-lhe sempre a melhor face. Mas, se eu não conseguir, não me culpe. Culpe a dificuldade que existe hoje em tentar ser alguém melhor para o outro. Enorme dificuldade.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

E eu não consigo controlar essa minha vontade. E isso me assusta. Mistura desejo urgente, irracionalidade, saudade, necessidade. Por mais que eu tente, e como eu tento, não consigo parar meu pensamento; e meu sorriso diante dele. Brigo comigo, procuro outro pensamento mas ele insiste em voltar; dançar na minha frente; explicitar a minha vulnerabilidade diante dele. É fraqueza, é besteira, mas e aí? Isso não muda o fato de que cada vez mais eu sinto que nada mais parece certo. Que nada substitui, nada serve. Só você.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Machuca esse cansaço. Sem motivo. Ambos.
Cansaço sem motivo, dor sem motivo. Dor pelo cansaço, cansaço pela dor. 
Falta ar puro pra respirar. Falta vontade de recomeçar. E lutar.
Mas tudo parece tão sem valor. Sem brilho.
É, os tempos mudam. Ou será que são as pessoas?
"E agente perde tempo esperando o tempo passar."
Tempo demais. Espera pelo que não vem. Os ponteiros do relógio vão se movendo e levando embora o tempo que não volta. 
Perca de tempo, perca de paciência, perca de vontade. Tudo se perde, se transforma sem ninguém ver. E quando se vê mudou, passou, se perdeu. 
É tempo demais preso no que não melhora, não leva pra frente.


Tudo isso é tempo demais, perdido. Quando o que se mais quer é ter mais tempo pra viver. Pra ser. 

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

"Tô me afastando de tudo que me atrasame enganame segura e me retém."
Não havia percebido antes, mas eu já tentei tanto agir assim que agora é instantâneo. As coisas duram. Divertem, dão alegria eufórica e intensa. Mas se não me acrescenta, se vai. Sem que eu precise me desfazer. Não ficam, sempre passam. Não sei se é consequência do meu jeito, das minhas escolhas; mas sempre agradeço por elas irem, e por me deixarem perceber depois que nem tudo elas eram. 
Mas ainda me parece que existem algumas pequenas coisas, ou grandes, que não te deixam se afastar. Te atrasa, te engana, te segura e te retém; e você não consegue ir. Não consegue se afastar. E aí? Como faz?

terça-feira, 9 de agosto de 2011

De ontem em diante serei o que sou no instante agora. Sem a ideia ilusória de que o dia, a noite e a madrugada são coisas distintas; separadas pelo canto de um galo velho. Eu apóstolo contigo; que não sabes do evangelho, do versículo e da profecia. Quem surgiu primeiro? O antes, o outrora, a noite ou o dia? 
Minha vida inteira é meu dia inteiro. Meus dilúvios imaginários ainda faço no chuveiro. Minha mochila de lanches é marmita requentada em banho maria. Minha mamadeira de leite em pó é cerveja gelada na padaria. Meu banho no tanque é lavar carro com mangueira. 
E se antes, um pedaço de maçã; hoje eu quero a fruta inteira! E da fruta, eu tiro a poupa. Da puta, eu tiro a roupa. Da luta, não me retiro.
Me atiro do alto, e que me atirem no peito. Da luta eu não me retiro!
Porque todo dia de manhã, é nostalgia das besteiras que fizemos ontem. 

                                                       De ontem em diante - Fernando Anitelli
Cansei. E nem sei dizer de quê.
É, de novo aqueles dias em que não há ânimo. Nem dias inteiros, horas. Ou talvez dias inteiros camuflados por distrações, mas que trazem no silêncio da noite o vazio. Vazio. Necessidade. De quê? Você sabe. Ou talvez não.
Talvez saiba, mas não sabe como preencher, como conseguir.
 Algo define, afinal? Acho que não. 

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

"I need some distraction." 
Distrações. Tiram nossa atenção do centro dos problemas. Bom ou ruim? 
Nos desaceleram e nos pedem pra parar. Descansar, por a cabeça no lugar e procurar uma solução viável. 
Mas também nos pedem pra ser centro ás vezes. Atrapalha. 
De fato é mais fácil trocar os problemas por distrações. Mas elas também acabam. 
Já os problemas, permanecem lá, esperando - e prejudicando cada vez mais - sua boa vontade de enfrentá-los. 

sexta-feira, 29 de julho de 2011

"The only exception."
De exceção em exceção quebramos as regras. Os padrões estabelecidos por nós mesmos, a não fazer. Só dessa vez, e mais só dessa vez. E só mais uma.
A cada vez mais prejudicial. Cada vez mais esperando de coisas que não nos dão. Essa vai ser única, e amanhã será a última. Assim começam os vícios. 
E quanto vício oculto agente tem. Vício em pessoas, em sentimentos, em situações. 
Seria bom se respeitássemos as placas de: "Não faça, sem exceções."

quinta-feira, 28 de julho de 2011

"E por um instante gostaria que saudade fosse capaz de trazer de volta. Um instante apenas." 
Te trazer de volta, trazer de volta tanta coisa que ficou pra trás, e que não volta mais. Trazer de volta o sorriso mais simples, a música mais calma, o passeio mais demorado. A chuva fina, o calor insuportável. Tanta coisa que já não é mais a mesma. Tantas tardes que ficaram pra trás.
Um instante apenas. Após ele o mundo volta e sufoca a saudade, e me faz voltar ao ritmo de fazer tantas coisas sem senti-las.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

De novo me pego pensando como as coisas antigamente tinham mais valor. Eram mais difíceis, mais gostosas, passavam mais rápido. Ou talvez sejam as pessoas que passaram a dar ainda menos valor ás coisas.
Uma torta de biscoito durava as primeiras horas da tarde de domingo. Hoje fica até quarta na geladeira; sem que me dê vontade de não largar a travessa. 

terça-feira, 26 de julho de 2011

"Pois então vai. Você sabe voar de volta pra mim."
Seria mais fácil se deixássemos ir, com a certeza de que saberiam voltar se quisessem, se tivessem que o fazer. Talvez seja preciso voar em outros ares pra descobrir a que lugar você pertence. 


Você sabe voar. De volta pra mim. ♪       L.S

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Escrever pra afirmar um sentimento. Escrever pra sentir. Escrever pra descobrir verdades ocultas no ser. Escrever para tentar descrever mil detalhes em cada simples coisa. Escrever para externar pensamentos, externar desejos. Escrever pra expressar idéias.
Escrever. No papel, na areia, na tecla, na mente, no coração.


Um parabéns á todos nós, escritores de nossa própria história. 
Que deixemos nossa assinatura na vida e nos corações.


24/07 - Dia do Escritor.

Voltar Para Casa.

O que há de melhor?
Passar por tantos lugares, tantas pessoas, tantas tentativas, tantos momentos que te fazem continuar e continuar ás vezes sem saber para onde vai.
Voltar pra casa e sentir que tudo continua ali, seu cantinho. Seu lugar. Onde é realmente seu, onde realmente é você. Se perder agora nos braços do conforto que só seu lar pode te trazer. 
Onde estamos? É hora de voltar pra casa. Pra nossa casa. 

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Eu só queria entender como que pode tudo ser tão diferente de tudo que eu imaginei, tudo que eu quis. Bem sei que as coisas e as pessoas não tem obrigação de ser conforme minhas expectativas. E ainda assim, tudo que planejo, ainda que inconsciente, não acontece como pensei. 
É grande demais minha capacidade de não enxergar direito a realidade, ou são as coisas que sempre encontram um jeito de mudar, só pra serem diferentes?
"Sou dessa leva de gente que gosta de vírgula, ponto e vírgula, aspas, travessão, reticências. Pontos finais precisam de novos começos."


Até quando agente prolonga as coisas por medo dos pontos finais? 
Medo de que tudo vire só lembrança do que terminou. 
Não gosto de pontos finais. A cada vez que um ponto chega uma nova frase precisa ser escrita. Uma nova história, uma nova atitude; uma nova pessoa. Sei que assim tem que ser. Para começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo. Mas ainda assim, me agradaria se o texto da minha vida pudesse ser escrito somente com pontuações de continuação. Nada se perde, tudo se acumula. Quem me dera se assim pudesse ser, mas a cada vez que o sol se põe um novo ponto final surge. E me faz ter que recomeçar de novo, e de novo. Até chegar o fim, e novamente outra frase.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O tempo está passando rápido demais e os números vão mudando. As horas, as datas, as idades vão sendo substituídos por números maiores, até chegar novamente ao 0,1;e começar tudo outra vez. Sinto saudades dos momentos de hoje, de ontem, de anos atrás.  Sinto falta de pessoas que conquistei, e hoje percebo que tudo que me resta é saudade. E o tempo continua passando. As pessoas vão envelhecendo. Achando que da noite pro dia tudo vai mudar, e nada muda. E vamos todos nós nesse vai e vem dos caminhos da vida. Por entre as ruas lotadas, trânsitos engarrafados, barulhos de buzinas e correrias de pessoas que ainda querem se apressar, e chegar antes do tempo, ou ao menos junto com  ele. O que se torna cada vez mais difícil. O tempo vai passando, e aos poucos a gente vai vendo o que tinha que ter sido feito. 
Vai passando mais rápido do que a gente pode acompanhar, e quando se vê, passou.

domingo, 17 de julho de 2011

"E a tua ausência fazendo silêncio em todo lugar."

Como dói essa ausência que faz silêncio, e grita a falta de alguém. Uma voz que cala e anuncia a ausência de alguém que muitas vezes agente só percebe o quanto faz falta quando perde. Um silêncio que corta, e deixa somente a lembrança da voz que alegrava, acalmava, estressava, mas era presença. E se foi. Um silêncio que gera na gente uma vontade de gritar de saudade.
O tempo não pára, as presenças não permanecem por muito tempo.
Mas fazem falta. Demais.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Bloooooooooooog meu amor, que saudades.
DHUDUSHDUSHUDHS


30/06/11.
Metade de um ano se passou. Como que pode passar tão rápido, e levar tanta coisa?
E a cada vez mais, contrariando a minha vontade sou obrigada a dizer que o tempo está mesmo passando rápido demais, e levando tudo embora, como o vento. 
Leva dias, sentimentos, pensamentos, vontades, leva pedaços de mim.
Leva pedaços do que sou, ao que se transforma no que eu era
Exatamente assim, como se um lápis passasse por cima das coisas que sou, a que me pertencem. Riscando e criando novas linhas de desejos, mesmo que contendo alguns dos antigos.
E não canso, de todas as formas de falar disso. Desse tempo correndo, e voando a minha frente. Porque isso me assusta. 
Me assusta saber que quando eu piscar vou lembrar do dia de hoje como se houvesse acontecido a anos atrás, e será verdade.
Me assusta ainda muito mais, somente pensar na possibilidade de deixar que o tempo me leve, sem que eu consiga nada nele.  Sem que eu tenha nada, ao fim de tudo. =/

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Nothing Changes.

HAHA bati meu recorde, quanto tempo não posto? dois ou três meses, HDUHSUDHSUHDSU
Sei lá, acho que enjoei. E penso, coitado de quem trabalha em colunas de jornais; tem que gostar MUITO de escrever pra ficar todo dia digitando alguma coisa. É legal por um ponto, mas é preciso novidades. É, vou pensar sobre isso. [hm]'


Bom, como nem postei esse ano [/2011 o/] vou fazer uma breve análise sobre "ano novo"; eu sei que isso é meio tosco, mas é engraçado e meio idiota por um ponto.
Ano novo, definitivamente, não é sinônimo de mudanças. 
A contagem de dias, meses, e anos não tem a menor influência sobre as pessoas. E elas deviam saber disso. 
É fácil demais pensar: "Ano novo vida nova". Mas isso não é verdade.
Sua vida só é nova, quando você se torna uma pessoa nova. E dar sete pulinhos em sete ondas na meia noite não vai mudar absolutamente nada em você. 
Você se torna uma pessoa nova quando você aceita isso. Pode ser no dia 7 de março, dia 15 de setembro, 25 de outubro, não importa. 


É legal dizer: "Esse ano eu vou mudar, vou fazer algo diferente, vou ser diferente." Contanto que você cumpra. O que quase nunca acontece. 
E é legal traçar metas pro ano que começa, assim como traçar metas para o dia, para os meses. Fazer com que valem a pena. 
Eu só acho muita idiotice pensar que vai ser tudo novo e diferente por si só.


"Esse ano vou fazer isso ou aquilo", prefiro pensar "agora vou fazer isso".
Pequenas metas cumpridas, uma de cada vez, geram grandes conquistas ;D