É o que eu sempre digo: Se não sabe brincar, não brinque. Se quer fazer, faça direito.
10/12
"...Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo."
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória,esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo."
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
O que são irmãos?
São aqueles com quem dividimos família, brinquedos, infância, experiências. Aqueles que nos faziam sentir ciúmes dos pais ou dos amigos, aqueles com quem a gente brigou por incontáveis razões.
Mas irmãos não são só de sangue. Há irmãos de alma.
Com quem a gente dividiu histórias, sentimentos, mais profundos segredos.
Com quem a gente pode até não passar muito tempo, mas que mora dentro da gente, e que basta um olhar ou um sorriso, pra ambos entenderem o que se passa.
Irmãos de alma são mais que amigos. É mais que um laço de sangue. Irmãos de alma estão ligados ao mais profundo de nós, e não existe tempo ou distância que possa apagar essa ligação. É pra eternidade, seja ela onde for.
DDC: Luiza Braconi. ♥
São aqueles com quem dividimos família, brinquedos, infância, experiências. Aqueles que nos faziam sentir ciúmes dos pais ou dos amigos, aqueles com quem a gente brigou por incontáveis razões.
Mas irmãos não são só de sangue. Há irmãos de alma.
Com quem a gente dividiu histórias, sentimentos, mais profundos segredos.
Com quem a gente pode até não passar muito tempo, mas que mora dentro da gente, e que basta um olhar ou um sorriso, pra ambos entenderem o que se passa.
Irmãos de alma são mais que amigos. É mais que um laço de sangue. Irmãos de alma estão ligados ao mais profundo de nós, e não existe tempo ou distância que possa apagar essa ligação. É pra eternidade, seja ela onde for.
DDC: Luiza Braconi. ♥
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Tempo, tempo tempo... Já não me assustas mais. Acho que me acostumei com sua passagem. Cedi ao fato de que és livre, e que tens pressa.
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória, esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo.
16/12
Mas vez ou outra ainda te enrolo, e te faço parar por um instante. Te faço demorar um pouco enquanto eu olho nos olhos de quem amo. Enquanto eu gravo os momentos na memória, esperando a saudade chegar.
És livre, tens pressa, mas ainda guardo um pedacinho de ti, quando passas por mim. Te guardo quando percebo que não te tenho, e que daqui a pouco, me vou junto contigo.
16/12
sábado, 1 de dezembro de 2012
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
domingo, 18 de novembro de 2012
sábado, 17 de novembro de 2012
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
sábado, 10 de novembro de 2012
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
"Escrever sobre o sentimento que ali rodeia. Que por ali passeia, no coração e no rosto das pessoas. Nos olhos cobertos de lágrimas.
Sentimento que paira no ar, soberano. Que move, todos os anos, tantas pessoas á essa visita.
Esse sentimento... Saudade, tristeza?
Saudade, e tristeza pela falta da presença. Presença que alegrava, irritava, incomodava, mas era presença.
E se foi."
- Finados, um dia sempre nublado.
02/11/12
Sentimento que paira no ar, soberano. Que move, todos os anos, tantas pessoas á essa visita.
Esse sentimento... Saudade, tristeza?
Saudade, e tristeza pela falta da presença. Presença que alegrava, irritava, incomodava, mas era presença.
E se foi."
- Finados, um dia sempre nublado.
02/11/12
domingo, 28 de outubro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Pois é, as coisas mudam, o mundo dá voltas... Será que a palavra mundo veio de 'mudar'?
E ás vezes eu me pego parada, olhando pra algum lugar onde algo algum dia aconteceu... algum objeto que me remete á uma conversa, um olhar... relembro e lembro do que eu pensei naquele dia, e lembro do que eu era. Era, sim. Há sempre algum pedaço que ficou pra trás, por menor que seja. Sempre. E esse meu pedaço que fica pra trás, segura muita coisa com ele. Muitas vontades, muitos planos. Fica. Eu me vou, e me deparo cada vez mais com esse tipo de situação... Vou, sem nunca parar de olhar pra trás. Pros meus pedaços deixados espalhados...Sem saber se sinto falta.
E ás vezes eu me pego parada, olhando pra algum lugar onde algo algum dia aconteceu... algum objeto que me remete á uma conversa, um olhar... relembro e lembro do que eu pensei naquele dia, e lembro do que eu era. Era, sim. Há sempre algum pedaço que ficou pra trás, por menor que seja. Sempre. E esse meu pedaço que fica pra trás, segura muita coisa com ele. Muitas vontades, muitos planos. Fica. Eu me vou, e me deparo cada vez mais com esse tipo de situação... Vou, sem nunca parar de olhar pra trás. Pros meus pedaços deixados espalhados...Sem saber se sinto falta.
domingo, 7 de outubro de 2012
sábado, 6 de outubro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
domingo, 2 de setembro de 2012
Quando eu era criança, eu costumava assistir esse dvd com meu irmão. E eu achava estranho o jeito que o baixista tocava, achava estranho o jeito que o vocalista cantava segurando o microfone. Eu costumava ver maldade, sabe? Hoje tudo é normal. Tudo parece livre de males.
E isso é o mais perigoso, porque o mal está em todo lugar.
E isso é o mais perigoso, porque o mal está em todo lugar.
sábado, 1 de setembro de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
terça-feira, 28 de agosto de 2012
sábado, 25 de agosto de 2012
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
"...Sim,
me lembro claramente os motivos pelos quais foste embora. É claro que me
lembro. Faço parte de todos eles.
Talvez eu seja a maioria deles... E foste embora? Quer dizer, pra sempre? Nunca mais aquele encontro? Nunca mais aquela prometida conversa? Nunca mais sonhar com teu sorriso e seus olhos nos meus?
Talvez isso tenha sido o que restou. Um ‘nunca mais’. "
16/08/12
Talvez eu seja a maioria deles... E foste embora? Quer dizer, pra sempre? Nunca mais aquele encontro? Nunca mais aquela prometida conversa? Nunca mais sonhar com teu sorriso e seus olhos nos meus?
Talvez isso tenha sido o que restou. Um ‘nunca mais’. "
16/08/12
Essa noite eu tive um sonho... Parecia-se tanto com a realidade, o tal. Certas coisas nele confundiam-se. Tua expressão, uma delas. Se parecia com a de outro...Mas eras tu. Tu e eu. Em um lugar que não faz muita diferença.
Éramos tu e eu, e não estou certa de que eu estava feliz com tua presença.
Se parecia tanto com a realidade, o tal, que eu me senti nele como de costume. E senti, como quem realmente sente, uma angústia diante de um
desconforto, ali mesmo no tal, ocorrido. Desconforto explícito, não implícito como tua presença. Desconforto tão grande este, que me fez acordar.
Essa noite, eu tive um sonho... E embora eu quase nunca pense dessa forma, acho que o tal veio a ser um sinal.
De que tu e eu não seremos um nós.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
E mesmo achando que eu não passaria mais por tal tipo de situação, me deparo novamente diante dela. De quando me vejo refém de tudo que pensei ter controlado. Mas não o fiz. E vem á tona, sempre vem. O nó na garganta sobre pros olhos e se funde em lágrimas.
E as pessoas...bem, não as culpo. Ninguém é obrigado a ver através de espelhos.
E as pessoas...bem, não as culpo. Ninguém é obrigado a ver através de espelhos.
segunda-feira, 30 de julho de 2012
sábado, 28 de julho de 2012
quinta-feira, 26 de julho de 2012
E eu já não sei mais, se perdeu...Dissipou-se aquela dor que me invadia e me levava de mim. Dissipou-se a vontade e a boa lembrança. A esperança. A cega certeza. A espera que um dia existiu.
O tempo passou, afinal. Aquele tempo, que pensei que não iria me deixar, passou. Outras partes passaram com ele, e do que ficou, tem ainda aquela velha vontade de que tivesse dado certo.
Eu tenho a eternidade aqui comigo...♪
O tempo passou, afinal. Aquele tempo, que pensei que não iria me deixar, passou. Outras partes passaram com ele, e do que ficou, tem ainda aquela velha vontade de que tivesse dado certo.
Eu tenho a eternidade aqui comigo...♪
sábado, 14 de julho de 2012
sexta-feira, 13 de julho de 2012
quinta-feira, 12 de julho de 2012
sábado, 7 de julho de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
segunda-feira, 11 de junho de 2012
E a saudade não é mais a mesma... Talvez seja verdade que tudo isso tenha me mudado de alguma forma, todo esse tempo. Aquela antiga vontade enfraqueceu-se enfim. Mas mesmo assim, sempre que olho pra trás, sorrio diante de tudo que foi. E sim, admito que foi. Não adianta relutar; e acho que essa tardia aceitação acabou sendo, de alguma forma, o anúncio do fim.
domingo, 10 de junho de 2012
quinta-feira, 7 de junho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
domingo, 3 de junho de 2012
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Bom, 31/05/12. Pois é. Quase metade do ano se foi. Aquele ano que pareceu começar ontem.
O que mudou? Não sei nomear ou quantificar. Coisas surgiram, é fato. Mas, mudanças? Ainda acho difícil dizer.
As coisas tomam seu rumo... E acontecem, sempre, na hora certa.
Acredito, ainda, sempre. Ainda que ás vezes eu tenha uma fé abalada.
Sonho, ainda, sempre. Ainda que eu me recrimine depois, por serem infantis.
Vivo, ainda, sempre. Mesmo que em um dia ou outro seja difícil ficar de pé.
Espero, ainda, um tempo que de alguma forma eu sei que vai chegar. Só não tenho certeza se vou saber reconhecê-lo.
Se eu não souber, que eu saiba ao menos vivê-lo.
O que mudou? Não sei nomear ou quantificar. Coisas surgiram, é fato. Mas, mudanças? Ainda acho difícil dizer.
As coisas tomam seu rumo... E acontecem, sempre, na hora certa.
Acredito, ainda, sempre. Ainda que ás vezes eu tenha uma fé abalada.
Sonho, ainda, sempre. Ainda que eu me recrimine depois, por serem infantis.
Vivo, ainda, sempre. Mesmo que em um dia ou outro seja difícil ficar de pé.
Espero, ainda, um tempo que de alguma forma eu sei que vai chegar. Só não tenho certeza se vou saber reconhecê-lo.
Se eu não souber, que eu saiba ao menos vivê-lo.
terça-feira, 29 de maio de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
sábado, 26 de maio de 2012
Me assusto com a frequência com que me recrimino por um antigo desejo. O estranho, é que na hora de tal pensamento, ele não me parece absurdo. Pelo contrário, parece simples. E tão simples que me faz acreditar em que não há razões pra que ele não aconteça... mas, surpresa, a vida vem e mostra o contrário. Sempre.
Talvez só pelo prazer de contrariar.
Talvez só pelo prazer de contrariar.
domingo, 20 de maio de 2012
A gente aprende muita coisa no aniversário da gente. A primeira é, sem dúvida, que o tempo passa. Que as pessoas passam. Que nós passamos. Que deixamos muito pra trás, e que ao mesmo tempo, tanto de novo chega. E outras coisas, por alguma razão, simplesmente ficam.
Aprende que é preciso deixar. Que é preciso lutar. Ter coragem pra perder.
Aprende que nada é do jeito que se quer, e ainda assim, tudo se torna absolutamente perfeito.
Aprende que sonhos e desejos mudam com o tempo, e que isso não significa que eles deram errado.
Aprende que sempre é tempo de aprender. De perdoar e pedir perdão. De amar.
E aprende muito mais... que eu ainda vou descobrir, se Deus quiser.
19/05 18:55.
Aprende que é preciso deixar. Que é preciso lutar. Ter coragem pra perder.
Aprende que nada é do jeito que se quer, e ainda assim, tudo se torna absolutamente perfeito.
Aprende que sonhos e desejos mudam com o tempo, e que isso não significa que eles deram errado.
Aprende que sempre é tempo de aprender. De perdoar e pedir perdão. De amar.
E aprende muito mais... que eu ainda vou descobrir, se Deus quiser.
19/05 18:55.
terça-feira, 15 de maio de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
sexta-feira, 4 de maio de 2012
quinta-feira, 3 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
segunda-feira, 30 de abril de 2012
sexta-feira, 27 de abril de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
domingo, 22 de abril de 2012
sábado, 21 de abril de 2012
Queria poder, em um abraço, te curar de toda a dor que sentiu, e te fazer mais leve...pra poder voar livre pelos ares que não quiseste enxergar.
E queria, nesse mesmo abraço, ser curada do medo que por vezes me prende, e que me faz olhar com saudades do céu... olhar para os mesmos ares dos quais eu sinto falta.
E queria, nesse mesmo abraço, ser curada do medo que por vezes me prende, e que me faz olhar com saudades do céu... olhar para os mesmos ares dos quais eu sinto falta.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
segunda-feira, 16 de abril de 2012
E daí que vou me lembrar de você quando eu ouvir aquela música? E daí que seu sorriso surte efeito em mim? Eu sei, e plenamente sei que não vou ter o que quero. Já que mal sei o que quero. Já que mal sei se agora o quero. Mas o querer involuntário continua tão doce... doce ilusão da palavra que não foi dita, e nem sequer pensada. Palavra inexistente que de alguma forma habita em mim, nos meus mais infantis sonhos. E que permanece dançando em silêncio pela sala, sem fazer barulho, pra não acordar a razão que por uns instantes dorme no quarto ao lado.
terça-feira, 3 de abril de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
domingo, 25 de março de 2012
sábado, 24 de março de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
quarta-feira, 21 de março de 2012
terça-feira, 20 de março de 2012
segunda-feira, 19 de março de 2012
domingo, 18 de março de 2012
sábado, 17 de março de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
Meu antigo Cachoeiro.
É sempre assim. Toda vez que me lembro, a saudade aperta no peito.
Uma casa sem muros, uma rua cheia de terrenos vazios. Um enorme pé de castanha. Pedaços da minha infância num bairro pacato de uma cidadezinha quente.
Quente, sim. Em aconchego. Quente como abraço de mãe.
Mas não pense senhora, que minha saudade é por distância. Não. Pois permaneço bem aqui, no meu pedacinho de chão. Minha saudade é por tempo. É saudade daquele tempo de tranquilidade. Saudade das primeiras festas da cidade, do cheiro gostoso de amizade. É saudade do tempo em que todos aqui se conheciam, bem assim, como uma enorme família. Na grande casa –agora cheia de edifícios- que era meu antigo Cachoeiro.
Notas explicativas: O texto trata do desenvolvimento de Cachoeiro de Itapemirim, e do inevitável distanciamento que ele gerou entre as pessoas que aqui viviam. Porque apesar de cada vez mais as pessoas estarem mais próximas, por meio de tantas redes sociais e internet á mão no celular; cada vez menos elas vão umas nas casas das outras para simplesmente tomar um café.
(Texto vencedor o VI Concurso Literário do IFES Campus Cachoeiro de Itapemirim - 2011)
É sempre assim. Toda vez que me lembro, a saudade aperta no peito.
Uma casa sem muros, uma rua cheia de terrenos vazios. Um enorme pé de castanha. Pedaços da minha infância num bairro pacato de uma cidadezinha quente.
Quente, sim. Em aconchego. Quente como abraço de mãe.
Mas não pense senhora, que minha saudade é por distância. Não. Pois permaneço bem aqui, no meu pedacinho de chão. Minha saudade é por tempo. É saudade daquele tempo de tranquilidade. Saudade das primeiras festas da cidade, do cheiro gostoso de amizade. É saudade do tempo em que todos aqui se conheciam, bem assim, como uma enorme família. Na grande casa –agora cheia de edifícios- que era meu antigo Cachoeiro.
Notas explicativas: O texto trata do desenvolvimento de Cachoeiro de Itapemirim, e do inevitável distanciamento que ele gerou entre as pessoas que aqui viviam. Porque apesar de cada vez mais as pessoas estarem mais próximas, por meio de tantas redes sociais e internet á mão no celular; cada vez menos elas vão umas nas casas das outras para simplesmente tomar um café.
(Texto vencedor o VI Concurso Literário do IFES Campus Cachoeiro de Itapemirim - 2011)
quinta-feira, 15 de março de 2012
Por aqui transcrevo meus pensamentos. Mas eu não tenho nenhum controle sobre eles. Assino meu nome apenas pra me assegurar de que saíram de algum lugar, dentro de mim. Eles surgem do nada, e me pedem com urgência pra pegar papel e caneta. E vão aparecendo aos poucos, enquanto eu faço o contorno das letras...Ao fim, leio a folha, antes em branco, e sorrio diante do que fui usada para escrever. Sim, usada. Se tento por vontade própria transcrever algo que me passa, a folha vira uma imensa página de rabiscos e rasuras de insatisfação. Alguns chamam minha forma de escrever de inspiração. Eu diria que é uma espécie de possessão. De alguma poetisa que mora em mim, e que ás vezes me usa pra tentar mostrar ao mundo algo que as pessoas não vêem. E detalhe, é na hora que ela quer. Se enrolo pra transcrever seus pensamentos, ela se aborrece e me faz esquecer. Então assim dependente eu fico. De alguma forma, dependente de mim mesma.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Talvez pela falta de tempo, talvez pela falta de interesse, talvez pela ausência de sorrisos, o fim sempre chega. O fim está sempre se aproximando, afinal. E tenho a impressão de que ele se antecipa ao abraço, vindo em minha direção como uma mãe que vem ao encontro do filho. Como se ele gostasse, e teimasse colocar pontos finais onde eu queria reticências.
terça-feira, 13 de março de 2012
É uma espécie de lei da vida. Um dia, todos se encontram. Encontram a si mesmos, percebem quem realmente são, e só assim encontram outras pessoas. Olho ao redor e vejo as pessoas se encontrando, o relógio da vida vai se acertando com elas e as coisas vão seguindo... e parece que o meu relógio está atrasado, como eu sempre estou, e perdeu a hora de me fazer me encontrar. Perdida em um tempo que não chegou, assim estou. Se é que, de alguma forma, isso é possível.
segunda-feira, 12 de março de 2012
sábado, 10 de março de 2012
sexta-feira, 9 de março de 2012
Encontrei um cantinho onde posso me encontrar nos sentimentos dos outros, e os outros se encontrarem nos meus... onde a palavra se faz soberana, e como uma mãe humana, oferece um afago e um colo pra descansar em meio a tanta desordem. Recanto das Letras. Sinta-se em casa. (:
www.recantodasletras.com.br
www.recantodasletras.com.br
segunda-feira, 5 de março de 2012
Me livre da angústia de vagar pelo nada, á espera de algo qualquer que faça algum sentido. Me livre da ausência. Algo que me tire a sensação de dever não cumprido, de planos que sempre dão errado. Algo que me livre, e me faça ser livre. Liberta de mim mesma, e de tudo que em que me deixo prender. Abrir as asas e levantar voo. Voar pra longe.
sábado, 3 de março de 2012
Voltando ao mesmo espaço depois de certo tempo... revendo cenas e conceitos... relembrando as promessas e os desejos... os planos. Diante do antigo lago, agora sem lua, percebi que fracassei na maioria das coisas que quis resolver por mim mesma. Falhei em todas as tentativas de ser dona de um tempo que não é meu. O lago agora se foi, e a lua também.
Junto com eles, se foi aquela que pensava saber por onde andar.
Junto com eles, se foi aquela que pensava saber por onde andar.
quinta-feira, 1 de março de 2012
As coisas funcionam assim agora. As pessoas admitem seus defeitos, gritam seus defeitos de uma forma que quase chegam a se orgulhar deles. Se admitem assim, e ainda exigem que as pessoas devem suportar e relevar a tudo pra que se aproximem. É assim, como se nada mais pudesse ser feito. Acomodação é a palavra chave do comportamento humano.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
sábado, 25 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Não sei, é bom ser livre. Deixar de depender de certas situações e certas pessoas, certos sentimentos que ás vezes sufocavam, e muito. Mas, por outro lado, tem aquele sentimento e aquela situação em que você gosta de estar preso. É, absurdo. Mas tem a angústia de que ás vezes eu sinto falta. Porque afinal de contas, alguma dor é melhor que nenhum sentir.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
E eu, que sempre odiei o fato de o tempo passar rápido demais, hoje queria que ele acelerasse um pouco. Um pouco mais. Pra fugir da angústia de um dia que ainda nem chegou. Pra fugir da responsabilidade da ação. Pra fugir de coisas que seriam passado se eu pudesse apertar o botão "next". É covarde, eu sei. Mas ás vezes, tudo que eu queria era fugir.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
sábado, 11 de fevereiro de 2012
" Sob o vento da liberdade e o olhar de grandezas contemplo a beleza de ir devagar. A beleza da construção do que se é, e do que se quer. A lenta passagem pelos prazeres e desejos. E a certeza. De que independente segue o ritmo das coisas que se acertam, e que no fim são exatamente como deviam ser. E graças á Deus por isso. Que seja sempre assim. "
09/02 14:42
09/02 14:42
" O meu olhar alcança o longe. Contempla o território que me separa da concretização do meu desejo. O destino final que o olhar já reconhece como recompensa, aos pés se oferece como lonjura a ser vencida. Mas não há pressa que seja capaz de diminuir esta distância. Estamos sob a prevalência de uma imposição existencial, regra que ensina, que entre o ser real e o ser desejado, há o senhorio inevitável do tempo das esperas." - Pe. Fábio de Melo
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
E eu sei, que quanto mais o tempo passa, mais a gente perde aquela nossa inocência infantil; e cada vez mais os nossos defeitos vão sendo postos na mesa. Mas independente das brigas e confusões que isso gera, eu agradeço demais a todos que passaram por minha vida. E sei que a cada giro dos ponteiros do relógio o tempo vai tratando de nos distanciar, nos levando a diferentes caminhos e novas pessoas. E apesar disso, ainda possuo a certeza do amor por cada um dessas pessoas; amor pelos defeitos, pelas qualidades, pelas pessoas que são, e por quem foram pra mim, em mim. Meu álbum de fotos espiritual está cheio de fotos delas. Milhares de páginas, lotadas de fotografias não tiradas por câmeras, impressas na alma. E hoje, mais que nunca, percebo que da vida é só isso que agente tem; é só o que agente leva. E basta.
9°M3, saudades.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Embora eu o utilize mais vezes do que sequer posso contar, não gosto do talvez. Certezas clareiam situações, ainda que seja a certeza de um não. E embora eu use mais entrelinhas do que eu gostaria, se não for pedir muito, aja com clareza comigo. Afinal, só se enfrenta uma situação quando se consegue enxergá-la e definir do que se trata.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Sem arrependimentos, sem dúvidas, sem estardalhaços o tempo vai se encarregando das coisas... é. Confesso que ás vezes chego a duvidar dele. Chego a pensar que o tempo está passando e nada está mudando ou voltando a funcionar, mas é claro, erro meu. Não é tarde ainda pra pensar que aos poucos as coisas se acertam, por mais erradas que estejam. Nunca é tarde pra acreditar que Deus sabe o que faz, e tece seus planos delicadamente por entre as dificuldades. Nunca é tarde. Dê tempo ao tempo (:
Não é tarde para se sonhar, o céu ainda é azul; há esperança. É só olhar no olhar de uma criança, no sorriso de uma mãe que deu á luz. ♪
Não é tarde para se sonhar, o céu ainda é azul; há esperança. É só olhar no olhar de uma criança, no sorriso de uma mãe que deu á luz. ♪
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Cansada das coisas sempre darem errado, me fiz a promessa de que nunca mais acreditaria em nenhuma promessa. O que na verdade, me fazia acreditar em minha própria promessa, de não acreditar nas outras. Mas, o que faz a minha promessa mais válida, se no fim, nenhuma é cumprida?
Desisto, me rendo á fraqueza de acreditar, e quebrar a cara. Sempre.
Desisto, me rendo á fraqueza de acreditar, e quebrar a cara. Sempre.
"Tudo que fiz foi exagerar. Demais. Insistir em complicar o que era tão simples, leve. Claro, não era fácil ou rápido. Mas era bom. Tão simples teria sido, se somente fosse. Sem preocupações, limitações, premeditações, nada disso era necessidade. Era tão simples e ao mesmo tempo eu o conseguia tornar tão complicado. E por quê? Em nome de um sentimento inventado? Em nome de uma necessidade de certezas?"
Em nome do descontrole, apenas.
The same mistake, again.
Em nome do descontrole, apenas.
The same mistake, again.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
domingo, 15 de janeiro de 2012
Aos poucos você entende que só consegue ser forte diante de algo, quando o enfrenta. E o que causava um turbilhão de sensações, mediante a razão, aos poucos deixa de ter efeito. Aos poucos, ao estar perto, nada mais você sente. Fica tudo claro, e tão claro que você pode ter vontade de que volte a ser escuro, pra voltar a sentir.
Mas agora é tarde; e por mais que a claridade choque um pouco no começo, aos poucos, você se acostuma com ela. Assim como se acostumou com a escuridão.
Mas agora é tarde; e por mais que a claridade choque um pouco no começo, aos poucos, você se acostuma com ela. Assim como se acostumou com a escuridão.
domingo, 8 de janeiro de 2012
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
É aí que você percebe que as pessoas nunca são o que parecem, o que dizem ser, o que mostram ser. Sempre existe muito mais, que nunca consegue ser visto, por trás de cada olhar e cada intenção. Nada é do jeito que você pensa ser. É bem assim: existe a sua opinião, o que a pessoa mostra ser, e o que ela realmente é. Deixando claro que, existe um abismo entre cada uma dessas coisas.
E cada vez que eu penso conhecer alguém, o tempo vem e me mostra o contrário. Me assusta com as novas faces que vejo, e me faz tentar entender onde foi que deixei de perceber aquela característica. E o que me faz, é claro, perder aos poucos a confiança no que quer que seja; por saber que sem aviso prévio tudo pode mudar.
E cada vez que eu penso conhecer alguém, o tempo vem e me mostra o contrário. Me assusta com as novas faces que vejo, e me faz tentar entender onde foi que deixei de perceber aquela característica. E o que me faz, é claro, perder aos poucos a confiança no que quer que seja; por saber que sem aviso prévio tudo pode mudar.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
"Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente?
Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim,
quando se sabe que doerá muito mais -por que ir em frente?
Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer,
lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira,
uma fotografia –qualquer coisa que depois de muito tempo
a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê.
Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero
como um tempo perdido."
- Caio Fernando de Abreu
Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim,
quando se sabe que doerá muito mais -por que ir em frente?
Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer,
lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira,
uma fotografia –qualquer coisa que depois de muito tempo
a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê.
Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero
como um tempo perdido."
- Caio Fernando de Abreu
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